
segunda-feira, 19 de maio de 2008
VII ENCONTRO DA SERRA DO LENHEIRO

segunda-feira, 12 de maio de 2008
Temporada de Escaladas
Festa no Quilombo

domingo, 11 de maio de 2008
Comportamento e Atividades em Montanha
Estarão presentes importantes nomes do seguimento de montanhismo e escalada, abordando e mostrando quais as conseqüências e impactos em ambientes naturais de montanha.
PROGRAMAÇÃO Sábado 17 de maio- 14h00min - Abertura oficial e apresentação dos palestrantes.- 14h10min - Os sete cumes da Serra da Mantiqueira, apresentação de Orlando Mohallen.- 15h15min – Ética e mínimo impacto, a transformação ordenada do maciço do Pico dos Marins, apresentação de Marcio Bortolusso.- 16h30min – Código Florestal / Lei de crimes ambientais, implicações legais para usuários e freqüentadores, apresentação de Mônica Lais Storolli.- 18h00min – Operação Marins o sumiço do escoteiro Marco Aurélio, apresentação de Rodrigo Nunes. Domingo 18 de maio- 7h00min – Passeio ao Pico dos Marins e Operação limpa trilha a ser efetuada por monitores ambientais e guias de montanha.
Informações (11) 9770 1991 ou basemarins@yahoo.com.br
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Falésia do Lagarto

segunda-feira, 28 de abril de 2008
Distraídos Venceremos







É isso aí pessoal. Aguardem o filme!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Abertura da Temporada de Montanhismo 2008

As lojas de montanhismo farão uma exposição dos equipamentos, inclusive, dos últimos lançamentos. Vários livros de montanhismo serão lançados e as camisetas do evento, estampadas com a logo vencedora do concurso promovido pela FEMERJ, estarão à venda.
Para maiores informações, acesse: www.femerj.org ou entre em contato com a Comissão Organizadora da ATM 08 (waldecyml@terra.com.br ).
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Acidente na Ana Chata - Conclusões pessoais
Eu estava em casa na tarde de domingo quando o Sargento Osmar, velho conhecido do Corpo de Bombeiros me ligou e pediu para que me preparasse para um resgate na Ana Chata. Imediatamente liguei para o Márcio Bruno, não consegui encontrar o Rogério Santos, mas consegui falar com o Leandro Costa “Pardal”. Arrumei todo o equipamento, esperei a viatura da PM vir aqui pegar a maca que foi doada pela FEMESP para estas ocasiões. Saímos no carro do Marcelo daqui de casa direto para a Delegacia onde conseguimos o apoio da Polícia Civil que tem uma Land Rover para subir a estrada o máximo possível. Passamos na Santa Casa para pegar luvas e seguimos em direção ao sítio do Sr. Chico Bento, local combinado para esperarmos o Corpo de Bombeiros, que são os resgatistas oficiais. Lá chegando ouvimos dos companheiros da Chang que ela havia falecido e seu corpo estava na base da via, onde já estavam o escalador Lipe Forbes e mais duas pessoas.
Conheci Chang Wei muito rapidamente no ano passado quando ela esteve no alojamento da Montanhismus. Desde então nunca mais a vi.
No domingo, apesar das condições desfavoráveis, Chang, Mariana, Renata e mais um rapaz que não sei o nome, resolveram escalar a Ana Chata pela rota Peter Pan. Todos escalaram até a P2 da via. A Chang tomou a ponta da corda e passado pela P3 seguiu até a P4. Neste momento Chang resolveu retornar à P2, realizou um rapel, recuperou a corda e no segundo rapel a corda se desprendeu do ponto de ancoragem e ela caiu até a base da montanha, 80 metros abaixo.
Esperamos a viatura do Corpo de Bombeiros chegar, que trouxe amigos de outras ações como o bombeiro Fukuoka e Carlão, mais outro soldado. Subimos todos e resgatamos o corpo. Ontem, como a chuva cessou, eu e o Rogério Santos retornamos à montanha para inspecionar a via.
Análise
Minha suspeita do que se deu na Ana Chata é conseqüência do que vi na base da montanha com o que a Mariana contou à mim e ao Pardal, e o que eu e o Rogério Santos vimos ontem (09/04) na via é a seguinte:
A escaladora Chang, talvez querendo ganhar tempo, resolveu linkar a 3ª. e 4ª. enfiadas da Peter Pan e saindo da P2 da Peter Pan, passou pela P3 e foi até a P4 (comum à via dos Lixeiros). Como ao alcançar este ponto ela resolveu descer, e a P4 é muito diagonal em relação à P3, ela retornou à segunda e última chapeleta de costura da 4ª. enfiada e montou o primeiro rapel.

Primeiro rapel: Aqui já foram constatados dois erros: primeiro e mais grave, o nó estava errado. Não conheço e nem consegui identificar que nó ela usou. Todavia este nó segurou a laçada fechada, pois existia bastante folga dos dois lados. Segundo erro: a escaladora realmente arriscou ao rapelar em uma única chapeleta de ¼”. Esta é uma proteção muito fina, para a finalidade de orientação da corda, jamais para ser usada como ponto de rapel. Esta chapeleta está no local apenas para evitar pêndulo do segundo (tanto na Lixeiros quanto na Peter Pan), num trecho muito tranqüilo para quem guia estas vias, mas chato para quem vem de segundo. Felizmente o parafuso de 1/4 “ suportou o rapel.

Segundo rapel: Segundo o que a Mariana nos contou, segundos antes da Chang cair, ela comentou com os companheiros que a aguardavam na P2 da Peter Pan: “Não estou confiando nesse cordelete”. O cordelete se encontrava aberto e na posição que está nas fotografias. Note-se que esta parada é tripla. Mesmo assim, Chang mais uma vez arriscou-se escolhendo apenas uma chapeleta e ignorou as outras – primeiro erro. Segundo e terceiro erros: Desta vez, a combinação nó errado - mais cordelete curto - foi fatal.

Conclusão
Como disse, no momento em que tudo isso acontecia, eu estava em minha casa, e todas estas deduções foram feitas levando em conta o que ouvimos da Mariana e o que vimos nas cenas na base da montanha ao examinar o corpo, os equipamentos que a Chang levava consigo, e agora ao repetir a via que estava preservada e não foi escalada desde o dia do acidente.
A minha conclusão depois de resgatar tanta gente machucada ou morta é de que os acidentes são conseqüências de um erro muito grotesco ou de uma série de pequenos erros.
No caso do que aconteceu com a Chang na Ana Chata, a seqüência de erros iniciou-se ao forçar a escalada num dia de clima tão ruim como estava fazendo neste domingo passado. Passou pela decisão de linkar as enfiadas 3 e 4, que apesar de pequenas, impossibilitou o contato visual da Chang com os outros companheiros, e culminou com procedimentos errados na montagem do rapel.
A cena que os companheiros de cordada da Chang e todos os que participaram do resgate do seu corpo presenciaram foram muito fortes e não vão se apagar de nossas memórias. Resta em cada um de nós um grande sentimento de impotência por não poder ter feito nada que pudesse evitar aquela tragédia.
De nossa parte, incluo aqui os escaladores pró-ativos nesta região e que ao invés de esperar e reclamar de tudo e de todos, tem, ano após ano mantido as vias seguras para que nossa comunidade tenha prazer e segurança ao escalar estas rotas, fica ainda um imenso sentimento de descaso para com a vida. Como disse acima e todos os que conhecem a via em questão sabem, as paradas da Peter Pan são todas triplas. Ao encontrarmos o corpo de Chang, notamos que ela portava ainda diversos mosquetões em sua cadeirinha. Todavia, como numa roleta russa, preferiu confiar sua vida em um único pedaço de cordelete desfiado.
Os que estão lendo este texto e me conhecem, sabem que nos meus 25 anos de montanha jamais tive sequer um acidente, nunca resgatei clientes meus – mas já realizei mais de 11 operações de resgate nesta região usando em 90% das vezes equipamentos próprios.
Gostaria que cada um ao ler este texto reflita de que nada adianta esforços como os que já aconteceram - e estão acontecendo hoje – como o GT de regrampeação de rotas na Pedra do Baú coordenado pela FEMESP, se cada um de nós não estiver preparado e responsável para consigo mesmo e seus companheiros. Esta responsabilidade começa na formação correta do montanhista ao escolher cursos e instrutores capacitados, e culmina na aquisição de equipamentos de boa qualidade e eleição de companheiros aptos a realizar todas as operações da escalada e mínimas de resgate.
Há uma linha muito tênue entre o incentivo que você ouve e que lhe dá força para realizar uma escalada e as palavras que podem lhe encaminhar para uma roubada. Discernimento, humildade e boa companhia ajudam a tomar boas decisões. O montanhismo está cheio de gente que causa e sofre acidentes e depois ainda quer ensinar os outros a evitá-los, sem nunca ter ajudado em um resgate. Gente que realiza procedimentos errados e sai vivo por milagre, e depois se gaba disso – conseguindo, por incrível que pareça, a admiração de alguns.
Caros (as) montanhistas, escolhas certas quase sempre estão ao nosso alcance, e podem fazer toda a diferença.
Como tem sido regra das ações de resgate serem coordenadas por mim, com equipamentos da Montanhismus, além do que já temos feito e continuaremos a fazer, tentaremos contribuir um pouco mais. Este acidente trouxe mais uma vez à tona o problema de ausência de um grupo de resgate em nossa região. Assim, a Montanhismus irá ajudar a minimizar o problema e organizará no mês de junho um curso de Primeiros Socorros em Áreas Remotas. Escaladores (as) que moram ou freqüentam nossa região estão convidados, podendo mostrar interesse desde já, fazendo contato através de nosso telefone.
Finalizando, o que pude averiguar sobre este infeliz acidente está no texto acima, assim como minhas considerações e sugestões. Não vou dar entrevistas nem atender ao telefone, msn ou e-mail pessoas interessadas neste assunto. Peço que respeitem.
Abraço à todos.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Acidente na Ana Chata
O que temos para falar sobre acontecido, está abaixo, nas palavras do Silvério Néry.
Eliseu , Márcio Bruno e Leandro Costa "Pardal".
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Pessoal,
Hoje, domingo, 06/04/08, tivemos um triste acidente na Ana Chata, resultando no falecimento de uma escaladora. De acordo com as informações disponíveis até o momento a escaladora conhecida como Chang desprendeu-se de uma proteção fixa durante o rapel na via Peter Pan, vindo a falecer no local, vítima de traumas resultantes da queda.
A tentativa de resgate foi realizada pelos bombeiros com apoio dos escaladores Eliseu Frechou, Pardal e Márcio Bruno, que praticamente nada puderam fazer.
A inspeção preliminar realizada pelos escaladores nos equipamentos não revelou falha/rompimento na corda nem no dispositivo de rapel que permaneceu preso à cadeirinha da escaladora. Devido ao avançado da hora, não foi possível inspecionar as proteções fixas na via para verificar se houve falha em alguma delas. Pelo relato dos escaladores que estavam na parede junto com a Chang (sujeito a confirmação), o mais provável é que o rapel tenha sido feito com auxílio de um cordim que se rompeu ou cujo nó de fechamento se abriu.
No decorrer da semana, assim que o tempo melhorar, o Eliseu deverá realizar uma inspeção na via - que foi recentemente regrampeada - para procurar indícios que revelem as circunstâncias do acidente.
Aos parentes e amigos da Chang, meus sinceros sentimentos.
Silverio Nery
Presidente CBME
silverio@webcable.com.br
sexta-feira, 4 de abril de 2008
GoOutside - fechamento de points de escalada

Abaixo o link para a matéria sobre fechamento de points de escalada pelo Brasil que foi publicada na Go Outside deste mês.
http://gooutside.terra.com.br/Edicoes/35/artigo76308-1.asp
Esta é uma matéria de conscientização, num momento que a escalada está crescendo demasiadamente e precisa de rumos. Acredito estar alinhada com o que muitos de vocês também pensam a respeito.
Boas escaladas.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Livros do Beck

domingo, 16 de março de 2008
BOOM festival 2008

A sua extensa programação inclui artes performativas, música, multimédia, pintura, bioconstrução, teatro, cinema, conferências, workshops, instalações, etc. - é todo um conjunto de atividades que fazem deste um evento multidisciplinar singular.
A par da riqueza da oferta artística, o Boom distingue-se por ser um dos festivais mais interculturais do mundo. Às suas edições acorrem pessoas de todo o planeta – em 2006 estiveram presentes 20.000 pessoas de 80 nacionalidades diferentes – que convivem e trocam experiências num ambiente extremamente intercultural.
Paralelamente, o Boom desenvolve projectos na área da sustentabilidade, ao nível da energia, do tratamento de resíduos e da água. Assumindo a importância do entretenimento para dar novas soluções aos problemas das sociedades actuais - nomeadamente ao nível do ambiente - o Boom desenvolveu uma parceira com o Ecocentro IPEC, do Brasil (instituto que tem convénios com a ONU ou o Banco do Brasil). O resultado é a utilização de tecnologias para saneamento e energia pioneiros a nível mundial.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Alain Robert, o reizinho da França
+ sim, a polícia brasileira é despreparada, mas nem todos são maus policiais e coniventes com o crime. Gente boa e gente ruim existe na polícia e na escalada;
+ o Brasil foi e ainda é sugado por países como a França, se houvesse mais dinheiro para equipar a polícia, certamente não deveria ser usada para aulas de francês;
+ se algum de nós fosse preso na França pelo mesmo motivo que ele, além de não haver nenhum policial para nos atender em português, certamente seríamos deportados.
O camarada foi bem recebido em nosso país, fez uma ação ilegal, xingou, falou que tudo é feio, e ainda tá bravo porque não ganhou uma grana? Suas respostas e comportamento são uma vergonha para os franceses, os escaladores, e para a reputação dele próprio.
Mostrou que por traz da aparente diversão que ele demonstra ser a escalada dos prédios, ele está apenas interessado em dinheiro e satisfazer seu ego. Pra mim, restou a imagem de uma pessoa extremamente pobre de espírito, que veio ao Brasil agindo como se fosse um reizinho visitando sua colônia.
Ele é um excelente escalador, mas ainda falta muito para evoluir como pessoa.
Nota ZERO para o Alain.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Mountain Voices # 100

Esta edição contém artigos sobre a luta da AME para abertura e manutenção dos points de escalada em MG pelo Lugoma, caminhada no Jalapão por Alberto Ortenblad, escalada na Espanha pela Sílvia Marcon, escalada solitária no Colorado por Márcio Bortolusso, Leaning Tower por Cristian Yoshioka, escalada esportiva no Espítito Santo escrito pelo Baldin, Internacional pela Lisete Florenzano, Artigo do Silvério Néry sobre o MV#100 e mais... em uma semana na sua caixa do correio.
À todos os que nos apoiaram e torceram para chegarmos aqui, nosso muito obrigado.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Palestra em São José dos Campos

ENTRADA, ATRAÇÕES e PALESTRAS GRATUITAS
*Os 50 primeiros inscritos receberão cupom para sorteio
http://www.ecoadventur.com.br/
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Regrampeação da Cidade Deserta



Sobre a Divisa
Obrigado à todos pelas contribuições e comentários. Quem está me mandando e-mails diretos, por favor poste-os aqui também para que todos visualizem.
Peço que por favor identifiquem-se. Todos tem o direito de expressar suas opiniões e não será crucificado por este motivo. A pluralidade de opiniões é importante para nossa formação.
Vamos amadurecendo todas as idéias, é importante esse brain-storm para que possamos achar uma solução razoável de uso e preservação dos points que tanto curtimos, e que são patrimônio dos escaladores do futuro.
Sugiro para breve marcar uma reunião com o pessoal interessado na articulação de um plano de utilização, convidando também nossos representantes oficiais (FEMESP), para juntos acharmos soluções que talvez sejam comuns e possam ser adotadas em outros points em perigo pelo Brasil. Coloco nosso espaço do Arco da Velha a disposiçao para isso.
Boas escaladas.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Pedra da Divisa - novos velhos problemas
A Pedra da Divisa é um point que se não tem a mesma freqüência de escaladores que a Pedra do Baú está muito próxima de ser. O uso sistemático deste local por parte de alguns escaladores, parece que deu-lhes o direito de fazer deste lugar uma extensão de sua casa, levando consigo toda sorte de vícios, sujeiras e problemas que já causaram atritos com o Sr. Dimas, foram causadores de fechamentos e serão responsáveis por outros.
Desde que este lugar foi aberto aos escaladores, inúmeras placas de sinalização foram colocadas e acrescentadas visando minimizar o impacto da visitação, mas parece que ainda não é o suficiente. Nos últimos anos tenho – infelizmente – colecionado discussões com pessoas que insistem em usar este e outros lugares de forma inadequada. Veja alguns casos:
+ o caso da chapeleta solta: é rotineiro nas listas de discussão ver postagens de escaladores que estiveram nos points esportivos reclamarem de chapeletas soltas ou grampos saindo. No caso da Pedra da Divisa especificamente, sou o responsável pela conquista de 50 das 53 vias do lugar. Devo ter colocado mais de 500 proteções nessa montanha. Junte esse número com as outras falésias, montanhas e paredes da região (abri mais de duas centenas de rotas) e multiplique por R$10,00 e você vai ver que coloquei o valor de um carro para que todos possam aprender a escalar em segurança. De onde saiu esse dinheiro? Do Abrigo de Montanha da Montanhismus e do meu bolso. E quem está reclamando? Pessoas que não conheço, que não são meus clientes, que nunca vi em nenhum mutirão de limpeza e conservação de trilhas, nem seus nomes como contribuintes do GT de regrampeação da FEMESP, pessoas que na hora de comprar um equipamento vêem somente a etiqueta do preço e não refletem se a marca deste equipamento ajuda no desenvolvimento de seu esporte. Enfim, é gente que se acha no direito de cobrar sem nada retribuir para o esporte, que só vê seu próprio umbigo. Falar é fácil, principalmente para quem nunca está presente quando o trabalho deve ser feito. Mas tudo na vida precisa de manutenção, seu carro, sua casa, e grampos não são exceção. Já falei uma vez “você pode ser parte dos problemas ou das soluções”. Se você anda em uma trilha, está detonando ela, Se escala, as vias uma hora necessitarão de manutenção... e chapeletas são fáceis de apertar. Se grampos estão saindo, um tubo de Araldite custa R$10,00, qualquer um pode comprar, colar e ele ficará seguro novamente. Com relação a isso minha postura é clara e simples: não vou arrumar. Estou empenhado em trocar grampos velhos na região do Baú nesse momento. Desde setembro passado já troquei mais de 60 grampos antigos. Não vou me preocupar com os points esportivos.
+ meu cachorro é legal: Eu gosto de cachorros, tanto que tenho dois, acho que eles são bonitos, bacanas, não mordem... mas não levo meus camaradas para ambientes naturais. Semana passada encontrei uma galera com um cachorro de grande porte no setor dos Tetos. Tive mais uma vez que ser chato e falar que lá não é lugar para levar cães. Assim como em nenhum Parque Nacional deste país. A diferença é que na Divisa não existe guarita com guarda - deveríamos então contar o bom senso da galera em não perturbar mais ainda a vida silvestre com a presença de animais domésticos (com seus cheiros e excrementos). A Pedra da Divisa tem em sua base trechos menores de 100 metros de mata secundária para a fauna de esquilos, quatis, veados e pássaros sobreviverem. Por favor, respeitem.
Não bastasse o exemplo de alguns anos atrás quando um grupo de escaladores levou um cachorro à Divisa, e na volta, o cão assustou uma vaca que de tão apavorada, arrebentou a cerca no peito, e com certeza se ferindo. Esse caso isolado já seria motivo para o proprietário fechar a montanha para todos nós.
+ cigarro e tabaco: A menos de um ano atrás, um grupo de escaladores passou pela placa onde está sendo pedido para não acender qualquer tipo de fogo na área da montanha. Entre eles, um estava fumando e “apagou” a bituca do cigarro em um dos moirões da cerca. Só que o cigarro não foi completamente apagado, o moirão estava podre e pegou fogo, o fogo passou para o pasto e começou a se alastrar enquanto os escaladores estavam alegremente escalando na Pedra. Por sorte o Sr. Dimas viu a fumaça, correu com seu filho e conseguiram apagar o fogo antes que uma tragédia acontecesse. Esperou todos os escaladores descerem e questionou a todos – um por um - a autoria do acontecido. Ninguém foi corajoso para assumir a culpa. O resultado foi que eu tomei uma chamada e um pedido para avisar “meus amigos” para não fumar mais lá. Essas pessoas não são meus amigos, nem são montanhistas. São irresponsáveis.
+ som e gritos: outra reclamação é a de som dos carros de escaladores no estacionamento e gritos na montanha. Essa é uma reclamação que poderia muito bem advir de um grupo de rapeleiros na ponte da Sumaré, é lastimável que venha sendo causada por escaladores.
+ quero acampar na base das vias: qualquer pessoa com o mínimo de bom senso sabe que a Divisa é um lugar de uso diurno. Exatamente por conta do já explicado em relação aos animais domésticos. Um grupo de Campinas a bem pouco tempo atrás tanto argumentou com o Sr. Dimas, que este, já sem palavras para dizer não aos escaladores, depois de inclusive ter pedido para eles acamparem em seu quintal, cedeu e eles ficaram uma semana acampados na estreita faixa de mata da base da Pedra. Ao me pedir para avisar (novamente) “meus amigos” para não acamparem lá, o Sr. Dimas confessou ter acordado e levantado da cama duas vezes a cada noite para verificar se a mata não estava pegando fogo. Alguém merece isso? Quando finalmente descobri os espertos acampantes – e dei o recado a um deles que encontrei no setor dos Tetos – este ainda me enviou um e-mail dizendo que eu não poderia ter chamado a atenção dele na frente de todos. Quem pede tanta sensibilidade, deveria retornar pelo menos educação aos outros, principalmente quando se está na casa alheia. Será que este indivíduo concordaria que alguém acampasse, cozinhasse e defecasse no quintal da casa dele por uma semana?
Prezados (as), é preciso que todos entendam, que não é por que a Divisa (ainda) é um local aberto que algumas pessoas tem o direito se portar como se fossem donos do local. Educação e respeito evitarão novos fechamentos e medidas proibitivas definitivas como já tiveram de ser tomadas lá e em outros tantos lugares do Brasil em conseqüência da inconseqüência dos escaladores.
Se você se porta bem, mas consente ou se cala ao ver outros extrapolarem os limites, também é culpado por deixar que irresponsáveis fechem o lugar para todos nós.
Boas reflexões à todos.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
Regrampeação


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Nova via na Pedra da Divisa



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Escalada no Espírito Santo

quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Boulders dos Serranos
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Festival de Escalada em Botucatú - SP
Escaladas no Calcário
domingo, 28 de outubro de 2007
Mostra Internacional de Filmes de Montanha

terça-feira, 16 de outubro de 2007
Leaning Tower - Ascensão Brasileira

terça-feira, 11 de setembro de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Adventure Sports Fair 2007

Abaixo algumas imagens da palestra sobre Grandes Paredes que fizemos na Adventure Sports Fair no sábado. Quero agradecer a presença de todos os que compareceram, em especial o Sr. Maurício, presidente da Whitelake, ao Luiz Fernando, diretor geral da Whitelake, Kiko representante da Deuter no Brasil e D. Sônia Brotto.
A palestra foi excelente e com uma atmosfera muito bacana, onde pude com a ajuda dos amigos e também protagonistas Márcio Bruno e Wagner Pahl mostrar alguns capítulos da história da escalada em grandes paredes por brasileiros. A sala ficou lotada e infelizmente muitas pessoas não conseguiram entrar, que foi o único ponto que à pediremos para a administração da ASF considerar e melhor planejar para futuras ocasiões.
Grande abraço à todos
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
CBME na Adventure Fair
A CBME - Além de estar presente em seu estande reunindo as principais federações estaduais de montanhismo e escalada e praticantes desses esportes, a CBME - Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada irá promover, também no dia 25, uma Assembléia Geral Extraordinária. O encontro, das 19:30 às 20:30hs, acontecerá no Business Point - segundo andar do prédio da Bienal. A presença de montanhistas independentes ou sócios de clubes filiados à CBME será bem vinda na reunião. Para o presidente da CBME, Silvério Nery, essa é a melhor chance para reunir os montanhistas interessados no futuro das atividades do esporte e da própria CBME.
Entre os assuntos a serem discutidos estão a Qualificação e Certificação, incluindo os diversos temas relacionados, como a Padronização de Currículos Mínimos, e a Homologação\ Qualificação de Montanhistas e Guias de Montanha; Padrão ABNT/INMETRO, acesso às áreas de escalada, esportiva e Programa Adote uma Montanha. >A assembléia será aberta a todos os montanhistas interessados, que podem confirmar presença por e-mail para assembleiacbme@ gmail.com
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Mutirão na Pedra do Baú
A Prefeitura está apoiando o mutirão como parte das festividades de aniversário da cidade e do DIA DA PEDRA DO BAÙ, criado pelo Prefeito Osmar Merise. Assim, a Prefeitura se comprometeu a disponibilizar um veículo para levar uma parte da galera até o início da trilha.
A idéia é sairmos do estacionamento do Bauzinho, uma turma seguir pela escada da face sul e descer pela sul, e outra turma ir até a Ana Chata. No final, os grupos se encontram no Sr. Chico Bento com o lixo recolhido.
Quem estiver afins de ajudar é só entrar em contato conosco.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Bivaque no Baú


segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Adventure Sports Fair
